4 de novembro de 2010

Ciência e Amor


Uma pesquisa recente descobriu que apaixonar-se não envolve só o coração, mas também o cérebro.
Investigadores revisaram estudos sobre cérebro/amor e descobriram que 12 áreas do cérebro parecem trabalhar juntas somente quando você olha para o seu amado.

Segundo os investigadores, os resultados obtidos confirmam que o amor tem uma base científica. Descobriram que quando uma pessoa se apaixona, áreas diferentes do cérebro libertam substâncias químicas indutoras de euforia, como dopamina, ocitocina (chamada de hormona do amor), adrenalina e vasopressina (estudos com animais revelam que essa substância causa comportamento agressivo e territorial).

Mas os amores não são todos iguais.
Segundo os investigadores, diferentes partes do cérebro são activadas para diferentes tipos de amor. Por exemplo, em um estudo sobre o amor “romântico”, os participantes mostraram atividade cerebral no chamado sistema dopaminérgico subcortical, activo em pessoas sob o efeito de euforia.

Esse tipo de amor também parece activar regiões do cérebro associadas com comportamentos emocionais, tais como excitação sexual. Esta conclusão apoia pesquisas anteriores que mostram que a satisfação sexual de um casal e seus sentimentos de amor estão ligados.

Outra área do cérebro envolvida com esse tipo de amor é a da imagem do corpo, ou como uma pessoa entende e imagina alguém. Os investigadores dizem que uma melhor imagem corporal pode levar a um melhor relacionamento.

O amor materno já é diferente. A atividade foi maior numa região profunda no meio do cérebro chamada substância cinzenta periaquedutal (SCP), que contém receptores para o vínculo entre mãe e filho.

Provaram que regiões de ordem superior de pensamento do cérebro estão implicadas nesse sentimento, o amor pode ser considerado mais que uma emoção básica, pois também envolve a cognição.

A análise realizada até agora será seguida por um estudo.
Quando concluido, os cientistas tentarão provar que apaixonar-se leva apenas cerca de um quinto de segundo.

Fonte:LiveScience

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